domingo, 28 de fevereiro de 2010

Copiei do Blog de Poetas del Mundo de Sete lagoas, postado pelo Cônsul João Drumond

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Passos Para Reconhecimento do Diploma de Cônsul de Poetas Del Mundo
POETAS DEL MUNDO

Reconhecimento Oficial do Diploma de Cônsul


Relato aqui os passos e procedimentos para a busca do reconhecimento oficial, pelos municípios, dos diplomas de Cônsul, emitidos pela Entidade Internacional “Poetas Del Mundo”.

O reconhecimento oficial do diploma se configura numa ferramenta eficaz, para que o poeta exerça com plenitude a missão que a representação lhe determina, dentro dos objetivos maiores de Poetas Del Mundo.

1 - Criar uma pasta com os documentos a seguir:

A- Copia do diploma de Poetas Del Mundo.
B- Copia do Manifesto Universal.
C- Copia da pagina pessoal no Site Poetas Del Mundo.
D- Copias de reportagens na Web e em jornais da ação de Poetas Del Mundo.


2- Escrever um requerimento ao Conselho de Municipal de Cultura, solicitando o reconhecimento do diploma como ferramenta para o bom exercício da representação e para a divulgação e intercambio da arte e cultura do município com todas as praças culturais associadas. Lembrar os recursos que a Web oferece para este exercício de intercambio e divulgação.
(posso fornecer modelo).

3- Por ser um procedimento inédito o poeta deve ajudar na confecção de todos os documentos que se fizerem necessários. A secretaria de cultura e o conselho podem protelar por não saberem redigi-los (não vão reconhecer isto).


4- O caminho que considerei mais viável foi através do Conselho Municipal de Cultura. (freqüentar as reuniões conselho).

5- A partir do requerimento, o representante da literatura no conselho emite um parecer favorável ou não ao reconhecimento, (tenho modelo deste parecer).


6- O Conselho de Cultura em reunião ordinária coloca o requerimento em votação e se aprovado, emite parecer favorável (não tem razão para negá-lo, pois não envolve verbas).

7- Emite-se uma Carta de Reconhecimento que é assinada pelo Prefeito do município, pelo Secretario de Cultura e pelo Presidente do Conselho de Cultura. (tenho o modelo). Esta carta pode ser entregue, a critério ao Cônsul, em cerimônia oficial, dentro de algum evento cultural tradicional da cidade.


8- A pasta com todos os documentos é homologada e arquivada nos arquivos da Secretaria de Cultura.

Embora os procedimentos pareçam complicados e trabalhosos diante da burocracia oficial, é importante lembrar aos envolvidos, que o município só tem a ganhar diante das ferramentas que estarão disponibilizadas pela Web em termos de divulgação e intercâmbio cultural e diante do trabalho ímpar que Poetas Del Mundo pode oferecer dentro da proposta expressa no Manifesto Universal.

Os procedimentos aqui expressos representam apenas um dos caminhos possíveis. Isto pode variar de cidade a cidade. Em algumas, o processo pode prosperar através da Secretaria de Cultura, em outras através da Câmara de Vereadores ou mesmo diretamente com a Prefeitura.

A influência positiva de entidades de classe e de personalidades proeminentes dos municípios pode ajudar a convencer a burocracia oficial sobre a importância e utilidade de um diploma de expressão internacional, como ferramenta de intercambio e divulgação da arte e cultura do Município.
O processo todo pode demorar um pouco, por isto exige paciência, habilidade e persistência.


Quaisquer dúvidas podem ser encaminhadas para o meu e-mail

João.drummond@yhaoo.com.br

E será amplamente divulgada pelo meu blog e sites parceiros.

http://amigosletras.blogspot.com/

Um abraço a todos os companheiros de Poetas Del Mundo e sucesso em seus projetos.

Resumo dos passos:

1 – Requerimento ao Conselho Municipal de Cultura.

2- Parecer do Conselho (favorável ou não).

3 – Carta de Reconhecimento (copias necessárias), assinadas pelo Prefeito, pelo Secretário de Cultura e pelo Presidente do Conselho de Cultura.


Todos os passos e modelos de documentos estarão disponíveis no blog Poetas Del Mundo – Sete Lagoas.

http://poetasdelmundosl.blogspot.com/

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Estão abertas as inscrições para o Concurso de Poesia do Espaço Cultural São Pedro da Serra


Regulamento do 4º CONCURSO DE POESIA DO ESPAÇO CULTURAL SÃO PEDRO DA SERRA

São Pedro da Serra — 7° distrito

de Nova Friburgo/RJ


1. Participação:

Será aberta a todos os autores que escrevam em Língua Portuguesa, residentes no Brasil

2. Inscrições:
a) De 14 de fevereiro de 2010 a 31 de julho de 2010, valendo o carimbo dos Correios
b) Enviar para: Rua Helena Coutinho 60 – Braunes -
Nova Friburgo/RJ - CEP: 28611-100 – A/C de Sérgio Bernardo

3. Modalidade:
a) Poesia de versos livres, com no máximo 40 versos
b) Não serão aceitas poesias clássicas

4. Categorias:
a) De 8 a 12 anos
b) De 13 a 15 anos
c) De 16 a 18 anos
d) Adulta

5. Tema:
Árvore(s)

6. Apresentação:
a) Cada autor só poderá participar com 1 (um) trabalho inédito, sob pseudônimo
b) O trabalho será datilografado ou digitado em folha branca A4, não sendo aceitos trabalhos manuscritos
c) Serão enviadas 6 (seis) cópias e nelas deverão constar o título do trabalho, o pseudônimo do autor e categoria (de 8 a 12 anos; de 13 a 15 anos; de 16 a 18 anos; e adulta).
d) As cópias devem ser colocadas num envelope grande, que deverá ser enviado única e exclusivamente para o endereço acima, sob pena de desclassificação
e) Junto, o autor colocará um envelope menor, lacrado, contendo na parte externa o título do trabalho, o pseudônimo do autor e a categoria; e dentro do envelope, uma folha com o título do trabalho, o pseudônimo usado, o nome do autor, a categoria, o endereço completo, telefone,
e-mail (caso tenha) e assinatura do autor (obrigatória)
f) A quebra do anonimato desclassificará o autor
g) Qualquer sinal de plágio desclassificará o participante

7. Julgamento:
As comissões julgadoras serão compostas, cada uma, por 5 (cinco) elementos ligados à poesia e/ou à arte, de uma forma geral

8. Resultados:
Serão divulgados a partir do dia 1º de setembro de 2010, por correio ou internet

9. Premiação:
a) Os vencedores receberão diplomas e livros de poesia
b) A premiação será realizada no dia 9 de outubro de 2010, sábado, às 17 horas, no Espaço Cultural São Pedro da Serra, em São Pedro da Serra, Nova Friburgo/RJ

10. Casos omissos:

Serão decididos de comum acordo entre as comissões organizadora e julgadora

11. Coordenação geral:
Sérgio Bernardo - E-mail:
concpoesia2010@ig.com.br

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Concurso de Poesias da Biblioteca Lenyra Fraccaroli


Redija uma poesia de autoria própria com tema livre e envie pelo correio ou entregue pessoalmente na Biblioteca Lenyra Fraccaroli. Inscrições até 28 de fevereiro. Apuração e entrega de prêmios dia 13 de março, às 14h.

Confira o regulamento:

Regulamento

1. O concurso tem apenas caráter de evento cultural, não havendo possibilidades de ressarcimento financeiro aos participantes e idealizadores.
2. A realização do evento ficará a cargo dos funcionários da biblioteca que ficarão responsáveis pela divulgação, promoção, e organização do concurso.
3. As inscrições serão realizadas entre os dias 01/01/10 e 27/02/10, conforme chegada dos textos via Correios ou entrega pessoal.
Data de apuração: 13/03/2010 às 14:00 horas no recinto da Biblioteca.

4. Após a data de término do período, as inscrições serão encerradas, não cabendo recursos para inscrições fora do prazo estabelecido.
5. Cada participante poderá concorrer com apenas 01 (uma) poesia.
6. O tema é livre, não havendo imposição de temática.
7. Os concorrentes serão premiados de primeira a quinta colocação, conforme determinação dos patrocinadores.
8. Os prêmios serão oferecidos por uma ou mais instituição privada e/ou pública interessada em participar e apoiar o concurso como apoio cultural, não cabendo a mesma qualquer responsabilidade sobre a apuração e resultados.
9. A Biblioteca se resguarda no direito de não interferir em questões de aceitação por parte dos concorrentes contemplados.
10. Não serão aceitas trocas ou mudanças de premiações.
11. Os textos deverão ser entregues à Biblioteca dentro do prazo estipulado via correio ou pessoalmente, durante o horário de funcionamento.
12.Serão considerados NULOS os textos que por alguma razão não puderem ser utilizados para avaliação dos jurados, apresentando os seguintes problemas:
Ø Texto ilegível
Ø Texto não acompanhado de identificação de autor, endereço ou telefone para contato
Ø Texto recebido fora do período de inscrição
Ø Texto considerado inapropriado para o evento, contendo palavras de baixo calão, avaliados como impróprios pelos jurados ou sem conotação artística signifcativa.
Ø Texto identificado como de outra autoria, que não a do concorrente inscrito
Ø Textos considerados impróprios para o evento a partir de avaliação prévia e subjetiva dos jurados
13.A avaliação será efetuada por jurados convidados pela Biblioteca e a decisão do juri é soberana, constituindo pontuação entre 0.00 a 10.00 pontos para cada poesia participante. A soma dos pontos obtidos por todos os jurados será somada chegando-se a uma nota geral final que originará a classificação final de todos os participantes.
14.A entrega dos prêmios será realizada ao final dos trabalhos no recinto da Biblioteca em dia e hora previamente agendados. As poesias classificadas entre Primeira e Quinta colocação serão registradas e envelopadas, cujos envelopes serão abertos pela comissão organizadora durante o evento final. Para recebimento dos prêmios, o concorrente deverá apresentar documento comprobatório de sua identificação.
15.Embora a Biblioteca seja uma instituição de nível de governo municipal, exime-se toda a Administração Pública Municipal de qualquer responsabilidade sobre o evento.
16.Ao final, toda a classificação dos concorrentes será divulgada através de listagem com os títulos das poesias, bem como sua nota geral, não constando o nome de seus autores.
17.Serão confeccionados certificados de participação com a classificação dos concorrentes. Tais certificados poderão ser utilizados para garantir o recebimento de seus prêmios.

Mais informações no site http://www.bibliotecas.sp.gov.br./


A Biblioteca Lenyra Fraccaroli fica na Praça Haroldo Daltro, 451
Vila Nova Manchester 03444-090 São Paulo, SP
Tel.: (11) 2295-2295
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 8h às 17h; sábado, das 9h às 16h
Coordenador: Odenir Vinhato - lenyra@ig.com.br

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Campanha da Fraternidade
e os grilhões do dinheiro

Carlos Lúcio Gontijo



Não há como os governantes trabalharem em prol de uma sociedade melhor se em suas planilhas administrativas houver, como parâmetro único de medição de crescimento econômico, o avanço material dos cidadãos. Há que existir espaço para que os ocupantes de cargos importantes na administração pública e lideranças sociais vejam as pessoas como um todo e não apenas como indivíduos propulsores de renda, consumo e conta bancária.
Um ser humano é depositário de riquezas maiores como a fé, a espiritualidade, o sentimento coletivo, o senso de cidadania, o conhecimento, a educação e o gosto pela leitura, elementos que o torna sensível e capaz de vislumbrar em seus semelhantes o seu próprio rosto, imbuindo-se do verdadeiro sentido da necessidade de se respeitar e amar ao próximo como uma máxima a ser seguida em nome da construção de uma sociedade melhor, mais fraterna e menos injusta, marcada pela constante busca de desenvolvimento humano.
A realidade insofismável é que não há como as nações continuarem voltadas para a proposta de crescimento econômico pautado exclusivamente na aferição de produção de bens materiais e consumo, pois não existem recursos naturais disponíveis no meio ambiente que lhes garantam indefinidamente tal postura gestora.
Todas as ocorrências que hoje se transformam em manchetes nos veículos de comunicação mundo afora apontam que o sistema que rege a economia mundial não foi elaborado com o objetivo de atender a todos, mas apenas a alguns privilegiados, que conseguem sucesso na garimpagem do ouro e do dinheiro.
Assistimos à plenitude da escravização generalizada imposta pela adoção e prática de materialismo exacerbado, que tanto atormenta os que ostentam grande riqueza, quanto escraviza o exército de pobres que esmola em todos os cantos e recantos do planeta Terra. Ou seja, os grilhões do dinheiro escravizam as pessoas, que em nome dele se tornam espiritualmente vazias e incapazes de perceber a crucificação diária de Jesus Cristo diante de tamanha desigualdade social, onde muitos podem comer dois, três bifes porque há um punhado de gente que não come pedaço de carne algum e, muitas vezes, vai dormir sem nada no estômago, como exigência e decisão insana do chamado mercado econômico, que dissemina a idéia anticristã de que, para que alguns estejam muito bem, é preciso que centenas de milhares experimentem os rigores da fome e da humilhação extrema.
A Campanha da Fraternidade 2010 traz como tema “Economia e Vida” e como lema “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”, num verdadeiro grito de alerta da Igreja Católica, por intermédio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) contra a ausência de fé e espiritualidade da sociedade de nosso tempo, que ergue seus reluzentes alicerces tecnológicos como se eles fossem substitutos de Deus, tomando-os fontes de ensinamento acima da palavra de Jesus Cristo.
Não há futuro para o bicho homem como habitante de planeta em que todos arrastem os grilhões do dinheiro no corpo e na mente, moldando uma tortura onde a confissão da perversa insensatez somente se dá em momentos críticos, nos quais – perante a fúria de tsunamis sem explicação nem poder de contenção através da parafernália engendrada pela ciência tecnológica – todos olham para o céu e clamam por Deus, trocando o brandir de cartões de crédito pelo terço de orações.
Carlos Lúcio Gontijo
Poeta, escritor e jornalista
www.carlosluciogontijo.jor.br
Continuando com nossa proposta de divulgar o Manifesto Universal pela Paz escrito por Arias Manzo, convido-o a ler e a espalhar a palavra que lhe dá o poder de gerar ações de PAZ.
Abraços,
Bilá Bernardes

5 – Ser Poeta do Mundo é atravessar os meandros da natureza humana, em busca da perfeição e do crescimento lícito da vida, cada um buscando o máximo de suas capacidades e possibilidades. E é por isso que não seremos passivos diante dos crimes que se cometem diariamente sob discursos falsos de liberdade e direito. Levantemos nossas vozes como um raio de luz e façamos tremer os covardes; a palavra é a melhor arma, que amedronta os assassinos; a palavra estremece as mãos dos opressores e assim derruba os petrechos de morte que carregam consigo.



Poeta do Mundo,

Una-se a esta batalha pela existência humana!

Pela continuidade da VIDA!




Ariasmanzo [Luis Arias Manzo]

[Secretário-Geral]

Santiago de Chile, dezembro de 2005


Tradução: Marcia Motta

Revisão:Luciano Wallimann Wolff [[Cônsul de Nova Andradina]

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

I Concurso Mundial de Ecopoesia


La Unión Mundial de Poetas por la Vida – UNIVA -, en su constante preocupación y aporte a la conservación ambiental del planeta, a partir de la fecha establece el PREMIO ANUAL DE ECOPOESIA, convocando al I Concurso Mundial de Ecopoesía 2010.

BASES

Pueden participar poetas de cualquier país del mundo.
El texto deberá estar escrito en idioma español internacional, sin uso de términos locales.

Cada poeta participante presentará un solo poema con una extensión entre 20 y 30 versos (líneas), de tal manera que posteriormente pueda ser difundido masivamente a través de un afiche, el mismo que será publicado mediante auspicios que gestionará UNIVA.

El poema debe ser inédito.

El poema no debe ser solamente un texto descriptivo de un paisaje o especie animal o vegetal, debe llevar al lector a una reflexión sobre la situación del planeta y motivar a una acción para su conservación.

El Jurado Calificador estará integrado por miembros del Consejo Directivo de UNIVA: Poeta Wilma Borchers (Chile), Presidenta Honoraria, Hugo Noblecilla (Perú) Presidente y Marco Cabrera (Perú) Vicepresidente.

Los poemas serán enviados vía correo electrónico a la siguiente dirección poetasuniva@gmail.com con el asunto CONCURSO MUNDIAL DE ECOPOESIA. En archivo adjunto de word en el cual debe figurar el poema y los datos del autor: Nombres y apellidos, país Y fecha de nacimiento, lugar de residencia y dirección, correo electrónico, N° de documento de identidad y fotografía en archivo JPG. No se utilizará seudónimo.

La fecha límite del cierre del concurso es el 30 de abril del presente año. Los resultados serán difundidos el 28 de mayo. La premiación será en el marco del II FESTIVAL MUNDIAL DE ECOPOESIA, que se realizará en la ciudad de Tumbes – Perú, del 5 al 8 de agosto del presente año. En caso que los ganadores no puedan estar presentes, se le remitirá su premio a su lugar de residencia.

Los ganadores de los tres primeros puestos se harán merecedores a un Diploma de Honor. El primer premio se hará acreedor al PREMIO UNIVA. No habrá premios económicos porque consideramos que el aporte de los poetas a la conservación ambiental no debe ser a cambio de un reconocimiento monetario.

El poema ganador será difundido a nivel nacional e internacional a través de un afiche tamaño A – 2, durante el año, hasta que resulte el ganador del II concurso.

UNIVA gestionará la publicación de un libro con los 100 poemas que considere mejores. Los poemas no seleccionados serán desechados.

Los autores ganadores y seleccionados ceden el derecho de publicar su poema seleccionado en el libro que edite UNIVA, sin fines de lucro, quedando sus derechos de todas maneras siempre bajo su posesión para las publicaciones que estime necesarias.

La participación en el concurso implica la total aceptación de estas bases.

No se mantendrá correspondencia vinculada al certamen. Se guardará absoluta reserva sobre la identidad de los concursantes.

La Comisión Organizadora y/o el Jurado Calificador se reservan el derecho de resolver cualquier punto no previsto en estas bases.

II FESTIVAL MUNDIAL DE ECOPOESIA
"Por la integración universal de los poetas en defensa de la vida"

INFORMES:
http://poetasuniva.espacioblog.com/post/2010/01/03/ii-festival-mundial-ecopoesia-2010-tumbes-peru

TODO EL PLANETA LES AGRADECERA POR SU PARTICIPACION Y DIFUSION!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Vivaldi e a inveja no mundo das artes

Carlos Lúcio Gontijo


O compositor italiano de música clássica Antonio Lucio Vivaldi (1678/1741) é um dos grandes exemplos de como a inveja pode ser destrutiva no mundo das artes, onde muitos são os pincéis e poucos são os verdadeiros e bons manipuladores de cores, versos, fios e notas musicais. A vitoriosa trajetória artística de Vivaldi, hoje reconhecido como um dos maiores músicos de todos os tempos, após ter passado pela imposição de longo esquecimento, nos remete a uma frase do jornalista e fotógrafo Alexandre Vieira de Melo Matos, grafada em e-mail que nos enviou: “A humanidade é mesmo assim, descarta gênios e glorifica bufões”.
Vivaldi, aos 25 anos, aproveitou o esplêndido momento musical vivido em Veneza para realizar seus inovadores experimentos, que davam às suas composições uma luminosidade que ressoava de todos os instrumentos. Ou seja, Vivaldi não apoiava as suas criações musicais apenas nas vozes e assim trazia à luz a linguagem sinfônica, por intermédio de uma música instrumental completamente nova.
Sua fama se alastrou tanto na Itália antiga quanto em outros reinos da Europa. Contudo, intrigas e mal-entendidos eclodidos no ninho perverso da inveja impediram-no, certa feita, de realizar apresentações com o seu grupo de orquestra e cantores, fazendo-o sentir-se irremediavelmente ofendido. Então, aos 62 anos, resolveu abandonar Veneza, transferindo-se para Viena, onde um ano depois faleceu.
E foi tamanha a injustiça movida pelos que lhe tinham inveja que o grande compositor caiu no vazio de amplo esquecimento, não sendo seu nome e sua obra sequer citados ou registrados nos livros dedicados à música daquela época.
Lamentavelmente, fatos iguais ao ocorrido com Vivaldi são bastante comuns nas hostes da convivência artística, onde grupos – tomados pelo fogaréu da vaidade – cerceiam outros grupos, enquanto entre seus membros se nos apresenta como natural o tratamento privilegiado de uns em detrimento de outros componentes. Exemplo dessa funesta imagem em que a inveja dá as cartas e predomina podemos constatar em trecho de artigo escrito por Zinah Alexandrino, residente em Fortaleza (CE), com o qual tomamos a liberdade de fechar a nossa exposição.
“Escrever é uma arte, e nesta são muitos os que se aventuram pelo país afora, principalmente na terra de Alencar. E não é à toa que dispomos de tantas Academias neste celeiro de bons e maus ‘beletristas’. Fundar uma Academia é iniciativa banal por aqui. Basta alguns dos membros se desgostarem por algum motivo ou não estarem compondo a cabeça de chapa de uma nova diretoria, para que um desses membros funde uma outra (...). Nessa febre de se fazer escritor, há o joio e o trigo. Parece ser mister que se conviva com tanta ‘literatice’, sem falar nos literomaníacos que a cada dia vão surgindo nas Arcádias. É uma verdadeira agressão à nossa inteligência. Sabemos de pessoas que se cognominam escritor (a), quando nos são apresentadas e despejam na nossa cara um currículo quilométrico, desses de causar ‘inveja’ a qualquer pobre mortal: são sócios da Academia ‘tal’, fazem parte da Associação ‘tal’, ‘disso e daquilo’, têm cursos em diversas áreas... Muitos não arredam o pé de casa, a não ser para irem às Academias, e a cada participação em Antologias, os seus currículos vêm acrescidos, sem o menor pudor, de uma nova graduação.”
Carlos Lúcio Gontijo
Poeta, escritor e jornalista
www.carlosluciogontijo.jor.br

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

QUEM SALVARÁ A DEMOCRACIA?

Quem salvará a democracia?

Carlos Lúcio Gontijo


Observamos com muita preocupação a dificuldade de acesso da população brasileira a uma saúde pública de qualidade. Nada mais aflitivo e deprimente para os cidadãos integrantes das camadas mais pobres que a não obtenção de atendimento médico na hora em que enfrentam problemas de saúde, pois é o vigor físico-orgânico a única coisa de que dispõem para enfrentar a luta pela vida. Afinal, os trabalhadores mal remunerados não ostentam poder aquisitivo para contratar seguridade alguma, a não ser os serviços públicos gratuitos que lhe são (ou deveriam ser) oferecidos pelo governo.
Indubitavelmente, não existe lição maior de desapreço pela vida do que a experiência de assistir a pai, mãe, filho ou amigo perder a vida por absoluta falta de atendimento médico. Há um vazio de sensibilidade cristã na gestão pública brasileira, onde o administrador legalmente constituído se recusa a exercer sua atividade com esmero, probidade e profundo sentimento coletivo.
Acreditávamos que o presidente Lula, originário das classes desprivilegiadas do estrato social e que passou pelo dissabor de perder a primeira esposa em trabalho de parto, segundo ele por aparente intervenção médica distante dos cuidados terapêuticos exigidos, fosse tomar a saúde como um dos pilares de sua passagem pela Presidência do Brasil. Todavia, essa expectativa não se confirmou e a saúde pública permanece enferma, padecendo de todos os males do desleixo e da indiferença em relação ao sofrimento dos que só contam com a mão do Estado na hora da doença.
A população brasileira se encontra insatisfeita com o tamanho do descaso explícito no tocante à administração pública e não é à toa, pois a velha desculpa da falta de recursos não mais cabe, uma vez que os escândalos de corrupção e casos de propina espocam país afora, numa eterna noite de São João, em que acontece a famosa dança das quadrilhas. Calculam os analistas econômicos que a malversação de verbas públicas e contratos superfaturados surrupiam dos cofres nacionais cerca de 200 bilhões de reais/ano.
A triste realidade é que nossas autoridades andam confundindo democracia com total permissividade, onde é proibido proibir e o que se leva em conta é a liberdade individual, ainda que à custa da morte ou aniquilamento de todo e qualquer interesse coletivo. E em ambiente assim esboçado, a violência encontrou o nicho perfeito para a sua eclosão hoje refletida em todos os índices estatísticos e coletas de dados: 45 mil assassinatos e 20 mil mortos nas estradas todos os anos. Ou seja, vivemos uma verdadeira guerra travada sob os símbolos da paz, do carnaval, da religiosidade e da decantada glória da convivência miscigenada.
A completa falta de mobilização da sociedade brasileira, a inércia dos governantes e o generalizado medo paralisante diante de agressores e malfeitores confessos (e impunes), que decretaram a pena de morte para os cordeiros que aceitam a imolação iminente feito gado conduzido ao corte, sentenciam o fim da chamada sociedade ordeira – que pela ordem não luta e se nos apresenta incapaz de salvar os ideais de democracia e liberdade assentados em deveres e não apenas em direitos.
Carlos Lúcio Gontijo
Poeta, escritor e jornalista
Da Academia de Letras do Brasil-Mariana (ALB-Mariana)
www.carlosluciogontijo.jor.br