terça-feira, 26 de maio de 2009

Colaboração de Tufic Meokarem Cônsul Z.ENE-BH

NÃO SEI O QUE SE PASSA

Eu não sei o que se passa
O que passou
O que passará
Ou mesmo o que será

Da vida
Que a cada dia
É uma ida
Para lugar nenhum

Perigosa ilusão.
Achamos que sabemos
Enganamos a nós mesmos,
Ficamos no mesmo lugar

Coitado daquele ali,
Acha-se dominador!
Que pena, que ilusão…
Ainda não experimentou a dor...


Tufic Meokarem, 25-05-09

quinta-feira, 21 de maio de 2009


"Tenho de comentar e registrar alguns detalhes, é claro. Foi tudo lindo, lindo...O encontro, abraços, os versos nas camisetas, as músicas, o boi rosado, as palavras amáveis e incentivadoras, o almoço, as fotos, os poemas e todas as apresentações. Na feira, à medida que entregávamos os livros aos feirantes, recebíamos sorrisos, palavras ternas, surpresas...E muitos relembraram o evento de 2008 com alegria. Nós, poetas, só temos a agradecer a oportunidade de estar participando de projetos dessa qualidade, desse contato, do convívio dessas horas que passamos tão preciosas. Também do carinho e dos cuidados com que vocês organizadores nos acolheram. Posso dizer , com certeza, que esse foi um belo dia em minha vida. Deu para sentir o gosto, o cheiro, a força da paz, a alegria e voltei plena de vida! Um abraço forte e minha eterna gratidão." Graça Campos
Carlos Lúcio Gontijo, autor do texto abaixo, também é Poeta del Mundo e participou do Paz e Poesia.

Publicado em:
http://josecarlosalexandre.blogspot.com/


"Bueno de Rivera, um dos grandes poetas de língua portuguesa e, por isso, merecidamente reverenciado em qualquer lugar onde o assunto seja a poesia maiúscula, é o maior dos seres humanos nascidos em Santo Antônio do Monte, cidade localizada no Centro-Oeste de Minas Gerais e da qual vim para Belo Horizonte a fim de dar prosseguimento aos meus estudos.
Já cursava jornalismo quando procurei o poeta Bueno de Rivera (foto), do qual muitos se lembram por causa do Guia Rivera, uma publicação que registrava o ponto e o trajeto dos ônibus coletivos que serviam aos bairros da capital mineira. Fui recebido com afeto pelo poeta de voz firme e marcante de locutor de rádio – uma atividade que também exerceu em sua vida – e, no final do encontro, saí com a promessa de um prefácio para o meu segundo livro de poemas (Leite e Lua), cujos originais com ele deixei.
Passados alguns dias, recebi um telefonema dizendo que o prefácio estava pronto e que eu poderia buscá-lo. Bueno de Rivera me recebeu, mais uma vez, com alegria e clara satisfação no rosto, afirmando-me que sua alma estava em festa por estar diante de um poeta com origem em sua terra. Falou-me de meu potencial e aconselhou-me a lapidar o dom com que havia nascido, pois se eu não encontrasse o meu estilo, não importando se bom ou ruim, eu seria apenas mais um poeta neste mundo. E comparou: “é mais ou menos como um bom arquiteto que não ousa traçado novo e seu”.
O certo é que saí dali disposto a editar meu “Leite e Lua”, mas a iniciar a busca de uma maneira de expressar com alguma característica literária que fosse minha. Era o ano de 1977 e eu só voltei a editar em 1987 (Cio de Vento), depois de debruçar nas janelas da procura de uma forma de escrever que tivesse um jeito que fosse meu. Durante todo aquele tempo, soavam aos meus ouvidos os conselhos de Rivera: “Vá escrevendo, fazendo sua carreira literária e, quando deparar com livro seu nas prateleiras de algum sebo, você poderá se considerar, no mínimo, vitorioso”.
Hoje, digito meu nome no Google e me deparo com livros de minha autoria expostos em sebos e me recordo do incomparável poeta Bueno de Rivera. Como é duro o exercício da arte de escrever no Brasil, onde a lei de incentivo à cultura fica na dependência final dos humores do setor empresarial e onde os custos gráficos são verdadeiro desplante. Aqui, o autor paga para editar e, se vai remeter, em gesto de doação e idealismo, um exemplar de seu livro pelo Correio, ele não encontra qualquer benefício à sua disposição. Ou seja, paga por sua vocação de forma literalmente injusta.
A poesia só caminha em solo brasileiro graças ao apoio de pessoas e entidades sensíveis, que compreendem a sua importância na sensibilização da sociedade, que quanto menos despoetizada mais violenta se nos apresenta.

Há algum tempo, fui convidado por Sandra Fayad, poeta e escritora residente em Brasília, a integrar o movimento internacional “Poetas del Mundo”. E, dessa forma, tive contato com a poetiza Clevane Pessoa(foto), uma das líderes, em Minas Gerais, da entidade que mantém um gigantesco e prestigiado site no ar, com poetas de todas as regiões do planeta Terra.

Clevane, além de estar à frente do comando do movimento, recebendo com extremo senso de igualdade a todos que a procuram, põe-se à frente do evento “Paz e Poesia”, que, pelo segundo ano consecutivo, em Belo Horizonte, inundou a Feira de Artesanato e a avenida Afonso Pena de poemas e livros, que são entregues aos feirantes, num trabalho de cunho cultural que devia merecer a cobertura da mídia mineira tão provincianamente dadivosa quando se trata de iniciativa apresentada por gente de outras plagas.
Acredito que, se Deus carrega o Universo nos braços, a poesia Ele leva em Suas mãos. Por isso, creio também que todos aqueles, que – como a poetisa Clevane – se dedicam à divulgação da arte poética aliviam o peso depositado nas mãos de Deus e, ao mesmo tempo, enchem de esperança o espírito de escultores e artífices da palavra como o poeta santo-antoniense Bueno de Rivera."
www.carlosluciogontijo.jor.br
EVENTO PAZ E POESIA-EDIÇÃO 2009 – BELO HORIZONTE/MG
Poetas del Mundo é homenageado pelo Movimento Paz e Poesia - 2009.
A Cônsul de MG, Bilá Bernardes, representando o Movimento Poetas del Mundo, recebeu uma das 25 estatuetas (cuja foto está ilustrando o texto), em agradecimento ao apoio prestado pelos Poetas del Mundo de MG e em homenagem ao trabalho em prol da Paz Mundial. Entidades e associações que contribuíram desde a primeira edição do evento PAZ E POESIA, ou executam ações em favor da Paz Mundial foram agraciadas com a estatueta POMBA DA PAZ, mascote do evento, criado pelo advogado e Poeta Dr. Antônio Carlos Dayrell de Lacerda Gontijo.

quarta-feira, 20 de maio de 2009


Foto de Bruno Grossi

Da esquerda para a direita:
Bilá Bernardes ( Cônsul MG Poetas del Mundo)
Ângela Togeiro ( Cônsul Sion/BH)
Bruno Grossi
Iara Abreu
Andréia Donadon ( Cônsul Mariana - MG)
Marilza Castro (INBRASCI - RJ)
Gabriel Bicalho ( Cônsul ZN-Mariana )

Poetas escrevem poemas nas blusas dos outros


Bilá - cônsul MG - escreve em Graça Campos; Graça escreve em Andréia Donadon - Cônsul Mariana.
Atrás, de costas, Sílvia Motta, Cônsul ZNO BH; Gabriel Bicalho, Cônsul ZN - Mariana; Marilza Albuquerque, RJ.

Sílvia Araújo Motta Cônsul ZNO-BH/MG, tem sua blusa poemetada por Andréia Donadon, Cônsul Mariana/MG.

Entrega de livros aos feirantes



Gabriel Bicalho, poeta del Mundo, Cônsul ZN-Mariana, MG veio a BH especialmente para participar do movimento Paz e Poesia.
Dia 17 de Maio foi aniversário da Feira de Artesanato de BH que completou 40 anos.

MG Poetas del Mundo Homenageado no Paz e Poesia 2009

foto de Andréia Donadon 17/05/2009
Entre os poetas participantes e representantes de instituições homenageadas com a estatueta POMBA DA PAZ, criada e executada por Dayrell, estão poetas del Mundo de MG.
À frente, sentados:
Andréia Donadon(Cônsul - Mariana/MG)sendo abraçada por Marilza Albuquerque Castro - RJ) , Regina Melo( Cônsul ZC/BH), de blusa vermelha atrás de Tânia Diniz(BH), Cláudio Márcio (Cônsul Ipiranga/BH) e Lívia Tucci.
De pé: Iara Abreu, artista plástica, Clevane Pessoa (Cônsul ZC/BH), Gabriel Bicalho (Cônsul ZN/Mariana),Bilá Bernardes (Cônsul MG, Ângela Togeiro(Cônsul Sion/ BH), ) Graça Campos (Poeta del Mundo/BH), Elaine Mascarenhas (Elaine Bueno) (Poeta del Mundo/Santo Antônio do Monte),J.B.Donadon(Poeta del Mundo/Mariana, )e Marco Llobus(Cônsul ZNE/BH), Antonio Carlos Dayrell(Poeta del Mundo/BH), Severino Iabá ( criador do BOI ROSADO).
A foto foi feita por Graça Campos, na AMI - Associação Mineira de Imprensa, após a cerimônia de entrega dos troféus, em que MG Poetas del Mundo foi agraciado com uma das estatuetas através de sua representante: Bilá Bernardes/ Maria Angélica Bernardes dos Santos, Cônsul de MG.
Junto aos poetas, atrás de Clevane e ao lado de Dayrell, a presença do jornalista presidente da AMI que abraçou o movimento Paz e Poesia, junto ao vice presidente/poeta del Mundo/jornalista: Carlos Lúcio Gontijo..